sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MAÇOM DE VERDADE




Ao iniciarmos nas fileiras da Maçonaria, buscamos um único objetivo: a Verdadeira Luz. Todos os Maçons na face da Terra buscam o mesmo ideal, o de lapidar a sua Pedra Bruta. 

É de suma importância cada Maçom fazer para si mesmo os seguintes questionamentos: - POR QUE SOU MAÇOM?  O QUE ESTOU FAZENDO AQUI? QUAL O MEU OBJETIVO EM FAZER PARTE DESSA ORGANIZAÇÃO? O QUE IREI FAZER COM OS ENSINAMENTOS MAÇÔNICOS? 

É de extrema importância cada um de nós fazer um exercício simples de reflexão. A saber:

1)   Devemos primordialmente fazer uma autorreflexão, conhecer a si mesmo. A autorreflexão servirá para sabermos quais os nossos vícios, quais nossas limitações e o que posso fazer para melhorar;
2)   Entender a Doutrina Maçônica, ou seja, buscar a interpretação dos nossos rituais e legislação. Não basta uma leitura simples das nossas escrituras, temos que interpretá-las e colocá-las em prática no nosso cotidiano;
3)   Vencer nossas paixões e vícios, lapidando a Pedra Bruta, em um processo contínuo e ininterrupto. Eis um grande desafio! Admitir os nossos próprios vícios e erros;
4)   Respeito incondicional às opiniões dos irmãos, tendo por base a premissa de que temos pensamentos diferentes. Discordar sempre será permitido, entretanto o respeito é algo indispensável e essencial;
5)   Respeitar às leis maçônicas e profanas. Ao ingressar na senda maçônica, temos o compromisso de seguir as regras que nos foram impostas, assim como, honrar as normas do nosso país;
6)   Extirpar de nossos corações os vícios: orgulho, egoísmo, intolerância, impaciência, melindragem;
7)   Buscar incessantemente a Sabedoria.
 Esses são alguns dos inúmeros preceitos maçônicos, que devemos coadunar sempre. Devemos sempre ficar atentos, pois pode acontecer de algum irmão nesse processo de aprendizagem, não conseguir chegar ao entendimento pleno do que seja a Maçonaria. É necessário o nosso empenho para ajudar um irmão que necessita de algum tipo de auxílio, orientando-o e mostrando o verdadeiro caminho da luz.

Portanto, para ser um verdadeiro Maçom, devemos morrer para os vícios, os erros, os preconceitos. Para ser um verdadeiro Maçom, devemos nascer para a virtude, para a honra e para a sabedoria.
 
Autor: Ir.'. V.'.M.'. Antonio Ferreira Júnior
Loja Maçônica Estrela Polar da Fraternidade, 127.
Oriente: Camaçari-BA, Brasil.
REAA
GLEB – Brasil



Como citar este trabalho: <http://estrelapolardafraternidade.blogspot.com.br/2014/11/macom-de-verdade.html> Acesso em: (dia, mês e ano da consulta).

domingo, 23 de novembro de 2014

VERDADE



Do dicionário Michaelis entende-se como verdade: concepção clara de uma realidade, exatidão, princípio certo e verdadeiro, sinceridade, boa-fé, axioma.

Aletheia em grego, verdade tem o significado de não oculto, não escondido. Ou seja, aquilo que se manifesta aos olhos.
Veritas em latim, verdade tem significado de precisão, ou seja, relaciona-se ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se diz, com detalhes e com fidelidade, o ocorrido.
Emunah em hebraico, verdade significa confiança, a verdade é uma crença com raiz na esperança e na confiança, relacionadas ao futuro, ao que será ou ao que virá. Sua forma mais elevada é a revelação divina. Pode-se dizer que é uma relação de conformidade entre o que vemos e o que de fato é.

Contudo, para o filósofo Nietzsche, a verdade é um ponto de vista. Ele não definia nem aceitava definição da verdade. Afirmava que não se poderia alcançar a certeza sobre se alguma coisa é verdadeira ou não.

O Maçom deve sempre estar em busca da verdade, desde a iniciação até os graus mais elevados. Para a Maçonaria, a Verdade é uma característica e um atributo divino. Somente se atinge a Verdade por meio do aperfeiçoamento moral e aplicação da razão.

Um pequeno conto que ilustra a verdade.
Um guru caminhava com seu discípulo pela cidade portando um saco repleto de mentiras e verdades, assim quando cruzava com uma pessoa boa, dizia ao discípulo, entrega-lhe uma verdade, e quando cruzava com uma pessoa má, dizia ao discípulo, entrega-lhe uma mentira e assim foi durante todo o percurso da cidade, cruzaram por dezenas de pessoas boas e más e foram distribuindo verdades e mentiras. Até que acabou toda a mentira do saco e ficou apenas meia verdade e o guru pergunta ao discípulo. Para quem você daria meia verdade? E empolgado responde o discípulo, para uma pessoa boa é claro, o guru sorri e diz, meia verdade é pior que uma mentira, pois uma mentira é fácil de destrur, mas a meia verdade é enganadora.

Autor: Ir.'. C.'.M.'. S.E.N.
Loja Maçônica Estrela Polar da Fraternidade, 127.
Oriente: Camaçari-BA, Brasil.
REAA
GLEB – Brasil

Como citar este trabalho: <http://estrelapolardafraternidade.blogspot.com.br/2014/11/verdade.html> Acesso em : (dia, mês e ano da consulta).


Referências

<http://www.mackenzie.br/boletim_abril09.html>. Acesso em: 28 de Outubro de 2013.

<http://www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=18>. Acesso em: 28 de Outubro de 2013.

<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=verdade>. Acesso em: 28 de Outubro de 2013.
                                  
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo. Ática, 2000.

PROGRESSO



Progresso é uma condição da natureza humana, pode-se tentar evitá-lo, retardá-lo, mas em vão, pois é uma força viva que caminha juntamente com as leis divinas. Assim, nenhum ser humano permanecerá na eterna ignorância. Cedo ou tarde deverá se esclarecer, ainda que de forma lenta, por meio de exemplos daqueles ao seu lado. Há tempos, os homens viviam famintos, digladiando com animais, nas florestas e desertos. Viviam em cavernas e mais tarde construíram abrigos, aprenderam a plantar, colher e descobriram o fogo.
 
Há dois ramos de progresso mas, infelizmente, não andam juntos: o progresso intelectual e o moral. O primeiro sobressai aos nossos olhos e é claramente observada a evolução intelectual entre o tempo presente e a pré-história.

Orgulho, egoísmo, ambição e paixão exacerbada sobre as riquezas materiais são as ervas daninhas do progresso moral. Entenderá melhor o homem, o verdadeiro valor do progresso moral, quando tiver consciência e equilíbrio entre o material e o espiritual. Quem busca progresso moral navega nos mares da justiça, da igualdade e da razão, a caminho da perfeição. Eis, o que é o progresso, a evolução dos pensamentos e as convicções dos povos.

Existe em nosso coração uma centelha superior, com o objetivo de nos impulsionar à frente, motivando-nos em busca do melhor. Algo grandioso e saudável, como a maré que sobe sem pressa e com discrição. Assim faz o progresso, avançando devagar, porém de forma constante. Outrossim, se processa o pensamento e as convicções dos povos que transformam-se de forma lenta, geração após geração, não permitindo o materialismo prevalecer, dando lugar aos ideais mais positivos, virtuosos e globais, cada vez menos individuais e viciosos. A posição atual da escala do progresso é o que somos. Se somos honestos, altruístas e justos, o nosso redor será belo e robusto. Por outro lado, se formos mesquinhos, viciosos e preguiçosos, o nosso meio será medíocre. O progresso global só será possível a partir do progresso individual.
Como é confortável e prazeroso saber que a Maçonaria rompe os limites da religião, indo além dos perímetros das fronteiras de países e além do alcance das disciplinas acadêmicas. Os Maçons devem buscar o progresso moral e intelectual, pois caminham lado a lado, um completando o outro. Cabe a cada Maçom plantar uma pequena semente de esperança pelo solo sagrado onde pisa, regá-la com os mais puros sentimentos, desejoso que ali cresça uma árvore de raízes profundas e de lindas folhas e com o justo tempo colherá como frutos a igualdade, a liberdade e a fraternidade.
Autor: Ir.'.C.'.M.'. S.E.N.
Loja Maçônica Estrela Polar da Fraternidade, 127.
Oriente: Camaçari-BA, Brasil.
REAA
GLEB – Brasil

Como citar este trabalho: <http://estrelapolardafraternidade.blogspot.com.br/2014/11/progresso.html>. Acesso em: (dia, mês e ano da consulta).


Referências Bibliográficas
DENIS, Léon. O Progresso. Conferência. França, 1880.30p.
GUIMARÃES, João Francisco. Aprendiz - Conhecimentos Básicos da Maçonaria. São Paulo. Madras, 2008.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. São Paulo. IDE, 2006.